*Diário de Bordo – Chile*

Daí que, semana passada, tiramos 4 dias (mentira, foram só 2, porque tinha um fim de semana no meio) e fomos para Santiago (do Chile, não de Compostella).

Na verdade, a gente já tinha comprado o pacote e as passagens em abril, no meio de um porre de tequila, onde estando apenas a Gisele sóbria, se aproveitou da situação (oi?) e fez as compras.

Enfim, sexta feira de manhã, saímos eu, Marido, Isa, Gi, Nilo e Bia de Campinas (que Viracopos cresça e vire aeroporto de verdade, com freeshop), rumo à Santiago, com conexão em Montevidéu.

Cordilheira dos Andes, vista de cima.

Chegamos quase 5 horas da tarde, sem diferença de fuso horário (apenas lá escurece mais tarde), e daí, descobri que todos os meus cartões de crédito estavam bloqueados porque a pobre não sabia que tinha que desbloquear pra ir pro exterior.

Bom, sabe aquele número de emergências pra ligar a cobrar que tem atrás dos cartões? Esqueça que não funciona. E pra ajudar, orelhão não fazia ligações internacionais nem sob decreto. Minha salvação foi que lá tem umas “lojinhas” que você fala que vai ligar pro lugar “x”, tem um reloginho, você liga e depois paga.

Consegui ligar para a central de atendimento no Brasil e desbloquear os cartões. Perdi pelo menos umas duas horas nesse processo. Excelente. Mas tudo bem, depois, fomos conhecer Santiago.

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Abre parênteses para a opinião do Nilo sobre a cerveja chilena e para o fato de ele e o Marido quase terem sido presos pelo Carabineiros del Chile, por beber na rua, porque é proibido. Fecha parênteses.

No segundo dia, fomos conhecer um pouco mais da cidade. Subimos o Cerro de Santa Lucia e fomos conhecer a Concha Y Toro, uma das maiores vinícolas da região (onde é fabricado o famoso Casillero del Diablo, cujas garrafas especiais são guardadas – literalmente – numa masmorra)

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Por que Casillero del Diablo? Tem a lenda aqui (to com preguiça de contar).

O terceiro dia, o mais esperado ever. Subimos para o Valle Nevado, para ver, óbvio, a neve. Dã. Minha opinião sobre a subida: se você tem estômago fraco, labirintite ou passa mal subindo a serra, sei lá, de Santos, não vá. São SESSENTA E UMA CURVAS para chegar a mais de 3.000 metros do nível do mar. Se valeu a pena?

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Apesar de ter adorado, Isadora depois de pular, correr, escorregar, rasgar o macacão, abafa e comer neve, passou mal por causa da altitude. Teve enjoo, dor de cabeça, mas depois de um tempo, passou. Agora a gente entende aquele lance dos jogadores de futebol que vão jogar em lugares altos. Aparentemente, não é frescura.

O que eu achei da viagem?

Bom, eu sou uma pessoa, que, se pudesse, viveria viajando. Ponto final.

Na neve eu estava no meu habitat natural, então não vou nem comentar. Apesar da altitude e das curvas, eu simplesmente adorei. Nessa foto aí embaixo, a água que cai do hotel vira neve no meio do caminho, mesmo com sol:

Pessoalmente, eu adoro arquitetura, e as construções de Santiago são lindas…

Gothan City

Tribunal de Justiça

Correio Central igualzinho o de Campinas

Congresso Nacional

Plaza de Armas

Catedral

Sabe lá, onde estão tendo os protestos contra o sistema educacional? Então.

A moeda é o peso chileno, bem desvalorizado, com relação ao real. Aproximadamente 500 pesos são 1 dólar. Mas não se iluda pensando que isso barateia as coisas. Não, os preços são muito semelhantes aos daqui.

Sobre a comida: o prato, aparentemente tradicional (já que em todos os restaurantes tinha) é a chuleta a lo pobre. Consiste em 2 generosas bistecas de porco em cima de um mundo de batatas fritas e 2 ovos em cima de tudo (peça os ovos à espanhola pra clara não vir crua).

De um modo geral, é bem forte e gordurosa, e seja lá o que for “italiano” leva abacate. Sério. Marido pediu Pollo Italiano no Mc Donalds e veio um lanche com abacate.

Nós fomos bem no meio do feriado nacional (daí ter bandeiras em praticamente todas as fotos, os chilenos são realmente muito patriotas), então pegamos muita coisa fechada, inclusive museus.

Santiago é uma cidade para se andar a pé. Não vimos assaltos, não houve nenhum incidente, andamos tranquilos até tarde da noite, a cidade tem (ou pelo menos tinha) bastante policiamento.

Ah, e uma das coisas que eu mais gostei na cidade é que NÃO tem motoboy. Moto lá, só digna de fazer inveja aos Fantasma’s que tem special edition Chile no blog:

Só queria ter tido mais um dia para conhecer “La Chascona”, a casa de Pablo Neruda, que virou museu, e fica há mais ou menos 1h30m de Santiago.

Bom, viajar é isso. Sempre tem alguns percalços, e se você não estiver decidido a passar por eles, melhor ligar o computador e conhecer os lugares pela internet.

Por fim, o freeshop. O de Santiago, não tinha nada (pra mim). Não trabalham com MAC (decepção das decepções), nem com Victoria’s Secrets e o preços dos perfumes estava muito alto (J’Adore à U$ 92.00).

Em Montevidéu também não tinha MAC (beirei as lágrimas), mas trouxe um carregamento de cremes e splashes da VS, além desse estojo de maquiagem (me apedrejem, eu não tinha!):

Também consegui pegar o último pack com 3 unidades de gloss Glam Shine 6 Hours da L’Oreal (que eu simplesmente amei! )

Se você se interessou por Santiago, mais um incentivo: nos próximos meses vai ter show do Pearl Jam, Guns’n Roses, Sade, Ringo Starr e Nick Jonas (vai saber se alguém gosta né? Não custa listar).

Me despeço com esse vídeo gravado nas ruas de Santiago, de um artista interpretando uma música de Amanda Miguel, que nunca mais sairá da sua cabeça.

De nada.

*Update em 26.09: como ontem era domingo, eu tava com sono, esqueci de mencionar uma coisa que me chamou muita atenção em Santiago: a quantidade de cachorros grandes e de raça, pela rua. Vi pastor alemão, husky siberiano, boxer e até um terranova. Se eram abandonados? Não sei. Esse boxer branco fofo aí de baixo ficava na porta de uma galeria, prestando atenção em todo mundo que saía, como se estivesse esperando o dono:


Hashiko chileno

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