*Alhos e Bugalhos*

Eu queria ter tempo de sentar todo dia e escrever posts suuuuper legais. Mas infelizmente não tenho. Além da Isadora, que vale por, no mínimo 3 ou 4 criancinhas calmas, eu tenho o Marido, minha mãe, a Zamin, os gatos e o escritório. A casa eu não conto, porque não nasci pra Amélia e é para isso que existem as diaristas, mas mesmo assim, eu tento me desdobrar pra dar conta de tudo. E claro, ter um tempinho pra mim, pra dança, pros scraps, pra eu ver TV, ler… ufa! Ou o dia deveria ter 36 horas, ou eu deveria ter mais umas 4 cópias, no mínimo. Ou o mesmo número de estagiários, motoristas, empregadas, babás e afins, incluindo aí uma amante pro Marido não ficar no prejuízo… (ohohohoho, tá, exagerei….)

Mas voltando. Eu não tenho nada disso e tenho que me desdobrar em várias pra dar conta de tudo. Então, não sou daquelas mães blogueiras que sentam, religiosamente, toda noite na frente do computador e narram desde a hora em que o filho acordou até a consistência do cocô dele, passando pela temperatura do banho. E ainda se sentem a última bolacha do pacote. Desculpem, eu tenho mais o que fazer.

Então, meus parcos posts são misturebas de vários assuntos, que seriam vários posts. Aquele samba do crioulo-doido, que vai de alhos a bugalhos em instantes.

E chega de blá, blá, blá, que o tempo por aqui é igual ao ar no Pico do Himalaia, rarefeito….

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Existem 3 tipos de pessoa que eu não suporto e não faço a mínima questão de disfarçar: gente falsa, hipócrita e pedante. E o pior é que ainda me surpreendo quando trombo pela vida com pessoas com esses atributos…

Hoje o assunto vai ser a primeira espécie. Logo, logo falo das outras, que também estão meio atravessadas…

Mas, então. A falsidade. Tem aquele ditado, “quando a esmola é demais, o santo desconfia”, né? Então. Por que eu ainda fico surpresa?

Certa pessoa dá até nojo quando está perto da gente. Falta carregar no colo. Fala 1589 vezes que me adora. E mais 1589 que adora a Isa. Que ela é uma princesa (ou coisa similar). E beija. E aperta. E quer ficar com ela no colo, exibindo. E fica grudada, beijando (arghhhhh!), fazendo questão de demonstrar excesso de carinho. Aquela coisa de querer parecer íntimo demais. Tanto, que é até artificial.

Com um amigo nosso, ela também é assim. Fala que é como se fosse da família. Que adora. Que isso, e que aquilo… Aí, minha mãe me conta, que a tal pessoa falou coisas dele e da namorada, no mínimo, maldosas. E eu me espanto. Me espanto por quê, se a naturalidade de um saco plástico já denuncia a falsidade?

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Anteontem estava chegando do trabalho e vejo uma senhora, amiga da minha mãe descendo a rua de casa, de mãos dadas com uma menininha.

Pensei comigo: “Ué, quem será? A Luiza ainda não tem netos…” e olhei pra criancinha… era a MINHA criancinha!!!

Parei o carro, abri a janela e falei oi. A Isa abriu um sorrizão, e gritou, toda feliz: “Mamãe!!! Qué í com a mamãe, tia! Abi a póita, mamãe!”, já vindo em direção do carro…

A Luiza foi na casa da minha mãe e a dona Isadora, passeadeira que só ela, resolveu que queria dar uma voltinha. A coitada da mulher ficou com dó e levou a Isa pra passear…

Eu posso com isso????

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De uns tempos pra cá ando tendo insônia. Na verdade não é beeem insônia. Eu demoro a pegar no sono. Fico pensando nos meus prazos, nas contas, em como resolver o problema x, em como agir no caso y…. e não consigo dormir. E no outro dia acordo literalmente podre.

Sim, porque eu costumo dizer que nasci com melatonina em excesso. Graças à Ísis, a Isadora puxou a mim. É uma dorminhoca de mão cheia. Disso eu não posso reclamar. Com 16 dias, ela já dormia da meia noite às 6 da manhã (podem morrer de inveja….. ahahahhahah). A primeira vez em que ela fez isso, eu acordei às 5 e fiquei desesperada, achando que a menina tinha morrido. Mas que nada. Estava lá, no seu soninho de anjo.

Se naquela época eu não tinha do que reclamar, hoje, então nem se fala. Ela dorme, pelo menos, 11 horas por noite, mesmo agora que os horários estão descontrolados. 11 horas! Direto. Sem interrupções. Só acorda chorando quando tem pesadelo, normalmente depois de um dia muuuito agitado em que ela não tirou o cochilo da tarde (não falei que ela era dorminhoca???).

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Poppler: Eva Kipler
Alfabetos: Nandinha Menezes e KSharonk

Agora, quando ela acorda, o mundo desperta. Nem adianta tentar ficar mais meia horinha de preguiça, se for fim de semana. Isadora, que deve ter vindo com um Ipod ou similar implantado no cérebro, liga no máximo e pronto.

Estamos deixando a grade do berço abaixada, com o pufe da poltrona do lado. Isso significa que ela sobe e desce do berço sozinha, a não ser que esteja com preguiça.

E lá vem ela, matracando, correndo, gritando, pulando, bagunçando, cantando, amassando a Zamin, enfim, fazendo aquela algazarra básica…. que alegria! Eu, que naturalmente sou um zumbi mal humorado pela manhã, quando passo uma noite mal dormida, consigo ficar mais insuportável ainda….

Pois é. Alguém aí tem Valium sobrando?

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Por fim, o álbum da festa de aniversário da Isa (um “exagero” a tal festa, segundo alguns, que se preocupam demaaaais com a vida dos outros e vivem se comparando e justificando o porque de terem feito assim e não assado, mas em outra oportunidade eu falo sobre isso), que demorou para ser entregue, mas valeu cada minuto da espera…;)

Algumas fotos estão aí embaixo. As outras (no total são 20) estão AQUI!

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