*O Projeto K*

O projeto K começou quando eu decidi, depois de ANOS e bota anos nisso me recusando a usar um e-reader, finalmente me render a essa modernidade.

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TREZENTOS E SEIS livros e contando até a publicação deste post já eram 320



“Nunca vou me acostumar”, “não gosto disso”, “eu gosto de pegar no papel” foram alguns dos argumentos usados por mim. Até julho deste ano, quando decidi navegar pelas misteriosas águas turvas dos e-readers (sou dramática, me deixem).

Decidi por um Kindle. Por que? Porque estava em promoção, simples assim.

O que é um Kindle ?

Várias pessoas me perguntam se é um tablet. Não, não é. Aliás, não chega nem perto disso, a não ser, talvez, no formato. A tela é em branco e preto, tem um processador “modesto”, não dá pra instalar aplicativos, jogos, nem nada.

O Kindle serve tão e somente para ler. Simples assim.

O modelo que eu tenho até tem um navegador, mas uma coisa bem precária mesmo, só para entrar na loja pra comprar algum livro, eventualmente.

Em compensação, ele é todo projetado para a experiência da leitura. Tem uma tela que permite ler embaixo do sol, ou no escuro, ferramentas de ajuste de fontes, espaçamento, luminosidade. Pode grifar, marcar, compartilhar trechos de livros. Você vai para onde quiser no livro (pra frente, pra trás, pro fim, pro começo, e pode voltar onde estava). Pode ler vários livros ao mesmo tempo, e cada um estará te esperando exatamente onde você parou. A bateria é praticamente eterna ainda mais pra quem tem um iPhone fixo na tomada como eu. Leva consigo mais de 2.500 ebooks, ali, naquele negocinho levinho.

Uma coisa que eu achei muito legal é que você tem um endereço de email @kindle.com, que pode enviar os livros e baixar automaticamente no Kindle (também dá pra transferir por usb, mas eu acho por email mais legal!). Além disso, quando você compra da loja da Amazon, eles enviam direto para o seu Kindle, é só estar conectado no wi-fi!

Ele lê os formatos .mobi e .pdf, mas existem programas, como o Calibre, que você converte outros formatos, como o .epub, um dos mais usados, por exemplo, em .mobi. Esqueça tudo isso que eu escrevi. A melhor descoberta de todos os tempos é que, se você enviar um .epub, por exemplo, pelo email pro Kindle e escrever no assunto CONVERT, ele converte para o formato .mobi automaticamente. Não é pra morrer de amor? <3 Outro ponto positivo é a economia. Os e-books são BEM mais em conta que os livros físicos e muitos a gente acha gratuitos pela net como na própria loja da Amazon e no Lê Livros. Então acabou aquilo de gastar horrores com uma saga e odiar tanto que não pode nem olhar pra ela (como aconteceu comigo e Divergente).

Não. Agora eu só compro físico se for um livro realmente fascinante, pela qual eu me apaixone perdidamente (como alguns e-books que li esse ano e pretendo comprar de papel), senão eu deleto do Kindle, e tchau!

Por último, eu tenho que comentar que, olha, a leitura rende mais do que no livro físico. Não me perguntem o por que, mas rende. De janeiro a julho eu li 11 livros físicos. De julho até hoje (início de novembro), já li 13, entrei no 14. Talvez pela facilidade de carregar pra todo lado, ou mesmo explicações metafísicas, o fato é que eu leio mais rápido no Kindle.

Bom, é isso.

Conclusão do Projeto K: me rendi ao e-reader e não me arrependo. Me apedrejem na medina.

Em tempo: não, esse não é um post patrocinado, é só a minha experiência com o e-reader que eu comprei com o meu suado dinheirinho.

Lista de livros lidos esse ano AQUI #projetolivroslidos2014

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