*Mudar é preciso*

Parece que foi ontem que eu estava aqui escrevendo sobre a mudança de escola da Isa, quando chegou a hora de ir para o Fundamental I…

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Pois é, foi ontem mesmo e agora… já começou a saga do Fundamental II. E todas as dúvidas que me assolaram da outra vez voltaram com força total, porque mudança é sempre mudança.

É muito complicado decidir por manter ou trocar de escola. Será que é melhor? Pior? Será que ela vai gostar? Odiar? Como vai ser a adaptação? Como mudar é sofrido!!

Mas, por mais difícil que seja, muitas vezes é necessário. E chegou mais uma vez a hora da decisão (que já foi tomada, depois de muito pesquisar, conversar, visitar…)

Eu sempre tive comigo que o que eu posso deixar pra Isadora é a educação. Eu tenho que prover a ela ferramentas pra ela ser o que ela quiser na vida. Se ela quiser vender pulseirinha na praia, ok, a escolha é dela. Se ela quiser fazer vestibular na faculdade mais concorrida do mundo, a minha obrigação é ajudá-la a ter condições de tentar alcançar isso.

Se é cedo demais pra pensar nisso? Se eu deveria estar pensando na escola que acolhe o aluno como indivíduo acima do ensino, que ampare a criança e a trate na palma da mão? Há uns anos atrás, eu diria que sim. Mas hoje… Não sei. Não mesmo.

Isadora teve muito “acolhimento” na educação infantil (saudades Casulo) e no Fundamental I também, mas acho que chegou a hora de Isadora começar a caminhar com seus próprios pés, afinal, sempre buscamos educá-la para ser uma pessoa independente e responsável.

O colégio novo (escolhido em conjunto por nós) tem outro foco, diferente daquele de colocar o aluno embaixo da asa. E, pra nós, tudo bem. Agora é hora de mudar de fase, mais uma vez. mas isso não quer dizer que eu não esteja mais nervosa que Isa

Então, depois de muitas noites insones muito pensarmos, tomamos a decisão. Matrícula feita. Ano novo, colégio novo!

E se não der certo? E se daqui há um ano eu estiver odiando? E se a Isadora não gostar?

Bom, daí a gente reseta e começa de novo, tipo no Super Mario. Porque sendo mãe, a gente só aprende jogando.

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