*Vistado*

Então, com essa coisa toda de planejamento de viagem (alguém mandou casar com engenheiro? Então!), resolvi escrever textos que possam ajudar quem está se preparando para viajar, coisa que não fiz quando fui pro Chile, mas me redimo agora.

Vamos, portanto, dar continuidade à saga “Um dia essa viagem para de ser planejada e acontece”, passando ao próximo capítulo.

O visto americano.

Então. Essa é a parte que mais apavora a maioria das pessoas que quer viajar. Porque é chato, é cansativo, que é suuuuuper difícil conseguir visto, e blablabla wiskas sache…

Tá, não é tudo isso não. Burocracia básica, igual a qualquer repartição pública brasileira. Tem gente que até contrata despachante, sem a menor necessidade. Sério, não precisa. É só seguir o que está no site do Consulado, agendar (com certa antecedência da viagem, porque tem um tempo de espera) tomar cuidado ao preencher o formulário, pagar a taxa e levar a documentação no dia. E só.

Nós pegamos um período de mudanças que aconteceu no início de maio (na verdade, nossa entrevista estava agendada para abril, mas aí o Marido teve uma reunião inadiável na empresa no mesmo dia, e tivemos que reagendar pro mês seguinte), então fomos o que eles chamam de solicitantes de transição.

Já tínhamos pago a inscrição (que não precisa mais) e a taxa no Citibank (que agora pode ser paga até mesmo pelo site) e preenchido o famoso formulário DS-160.

Aí recebemos um email falando que tinha um pré agendamento um dia antes do dia da entrevista (cujo comparecimento agora é obrigatório), e dias depois, outro email nos dispensando dele.

Enfim, com tudo (ou quase) em ordem, lá fomos nós pro Consulado no dia da entrevista. Nosso horário era 11:30hs e chegamos em ponto. Nem adianta chegar antes que você vai ficar pra fora. E quando entrar, vai esperar. Bastante.

Fila básica aqui, fila básica ali e a moça pergunta das FOTOS. Eu só olhei para o Marido, com tendências homicidas, porque, assim como a motinho do desenho, EU TE DISSE, EU TE DISSE, mas ele não me ouviu. Pagou R$ 40,00 em 4 fotos.

Mas isso nem foi o pior. O grande problema, achava eu, era que a Isa não tinha ido. Logo, ela não tinha como tirar foto!

Bom, a atendente falou para conversarmos na hora da entrevista. Mais uma fila ali, deixa documentos, mais uma fila, põe a mão num scanner (achei tão Minority Report), uma espera de uns 45 minutos e nos chamaram.

As perguntas tão temidas:

– Para onde vocês vão?

– Onde o senhor trabalha? Qual sua profissão?

– E a senhora?

– O senhor já viajou para que países?

– E a senhora?

– Boa viagem.

Aí Marido fala da foto da Isa, o moço olha no computador e diz que a foto dela no sistema está boa e que não tem problema não ter a foto física.

Oi? Cabô? Cabô. Duas horas depois de chegarmos, estávamos saindo do Consulado. E 15 dias depois chegavam nossos passaportes com o visto para a América. Não, eles não estavam no lote extraviado

*LINKS ÚTEIS*

Informações sobre como conseguir o visto no site do Consulado Americano.

E um vídeo feito pelo próprio Consulado, com um passo a passo (bem didático!) AQUI!

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