*Fases e fases*

To cansada. Acabei de chegar de Cajuru, terra da minha mãe, pertinho de Ribeirão Preto. Fui levá-la para resolver uns assuntos pras bandas de lá. A Isa? Ficou na escolinha.

Nova experiência pra ela. Acordou às 9, e não foi direto pra minha cama ver Charlie e Lola, como faz toda manhã. Teve que tomar banho rapidinho, colocar uniforme pra às 10 horas estarmos no portão da escola. Ela fez manha, quando entrou, foi direto pra salinha de TV, com o pepê e títi, deitou nas almofadas, mas, pela primeira vez, desde a semana passada, não chorou quando eu saí.

*Adaptação. Pra quem?*

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Essa foi a pergunta que eu fiz, desde o primeiro dia…. Pra quem é a adaptação? Porque a Isa estava super empolgada com o uniforme, a mochila, e falando toda hora que ia pra “icolinha”.

A mãe-pata-choca é que foi tirar foto da criancinha pronta e começou a chorar… Cadê meu bebê? Isadora cresceu, ela é uma criança que está indo pra escola!!!

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Pronta pra ir pra escola!=)

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Hummm….. que é isso na minha camiseta???

*E quem um dia irá dizer…*

… que existe razão nas coisas feitas pelo coração?

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Você já ouviu Eduardo e Mônica, do Legião Urbana? Então. Sou eu e o Marido Antonio. De verdade. A improbabilidade das improbabilidades. Sempre que a gente ouve junto, um olha pro outro e cai na risada, porque as coincidências com a música são várias….

Mas então. A história daquele casalzinho que se conheceu aos 16 anos, andando de mobilete pelo bairro. O namoro atribulado (sim, porque o nosso namoro não foi de conto de fadas, tipo se conheceram e viveram felizes para sempre…) que sobreviveu, e o casamento, 6 anos depois. E mais 11 desde então.