*Melhor e Especial*

Nossa, desde dezembro não apareço por aqui!!!

Nem vou justificar a correria, porque né? Todo mundo sabe. Mas tinha que vir aqui escrever sobre esse assunto (o próximo será a adaptação da Isa na escola nova, aguardem)!

Domingo Isadora participou de um torneio de xadrez. Sim, xadrez. Ela começou as aulas no início de março, porque MÃE EU QUERO FAZER PARTE DO CLUBE DE XADREZ DA ESCOLAAAA E……..

Pois é, minha filha é nerd.

Mas então. Com um mês de aulas, surgiu o primeiro torneio que o colégio iria participar e Isa pró ativa, independente, engajada e participativa obviamente quis participar.

*No final do mês de Agosto*

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Como é estranho fazer aniversário de novo! Parece que não se passaram nem seis meses, e olha ele lá mais uma vez!

O bolo, os brindes, os parabéns (agora, grande parte deles, virtual)….

E o mais estranho de tudo isso é o documento dizer que estou fazendo 42 anos. Como assim QUARENTA E DOIS?

Quando eu era criança, uma pessoa de 40 anos, pra mim, era praticamente uma idosa. Sério. Parecia tão distante, como se eu nunca fosse chegar… e olha que chegou! E passou!

*Malabarismos de Mãe*

Escrevi este texto com uma xícara de café do lado. Pra acordar direito de uma noite mal dormida, pensando no trabalho.

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Trabalho? Mas peraí, esse texto não é sobre maternidade? É.

Então. É. É sobre ser mãe e malabarista ao mesmo tempo. Porque essa é a vida de mãe.

Hoje em dia meu grande sonho é preencher o item “profissão” dos formulários com um gordo “DO LAR” me julguem, me condenem, me coloquem à margem da sociedade , mas ainda não deu, quem sabe um dia.

Enquanto isso, sou mãe presente como dá.

*O que eu ensino para a minha filha?*

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– Que o direito dela termina, onde começa o do outro. Simples assim.

– Que ela não precisa desprezar/desfazer/menosprezar ninguém para que as pessoas reconheçam suas qualidades.

– Que as pessoas devem gostar dela do jeito que ela é, e se não gostarem… paciência. Ela não tem que mudar pra agradar ninguém.

– Que o que importa é o que ela tem no coração, e não a roupa que ela veste, as coisas que ela tem, as marcas dos objetos.

*A urgência do tempo*

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Eu me lembro quando tinha uns 13, 14 anos, e passava horas embaixo de uma árvore com as amigas, chupando manga (literalmente), vendo a preguiça da tarde se alongar por horas (longas e infinitas horas), até o sol se por.

Eu sinto muita falta dessa letargia gostosa…

Me lembro de como demorava para o tempo passar quando estava na aula. Aquele breve período parecia ser eterno.
O aniversário, que, deveria demorar 365 dias para chegar, parecia que demorava uns 5 anos pra chegar.

Hoje, o tempo não passa, ele escoa. As horas duram minutos; os meses, horas; os anos, dias.

*Quando foi que o mundo virou esse lugar chato?*

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Ando me perguntando isso, principalmente quando se diz respeito à infância.

Porque as pessoas resolveram que agora tudo tem que ser politicamente correto saudades, TV Pirata e ter um conteúdo didático/psicopedagógico/nutricional/emocional, senão as crianças não podem ver/ler/fazer/comer.

Não existe mais assistir programa bobo de TV porque é um programa bobo de TV. Não existe mais ler um gibizinho porque é um gibizinho. Não existe mais comer uma porcaria porque é uma porcaria.

Tudo o que a criança assiste/lê tem que ser educativo, ter conteúdo e profundidade, absolutamente tudo. Aquele canal e/ou aquele programa não pode, porque olha o tanto de propaganda, e as mensagens comerciais subliminares, a criança tem que viver livre de consumismo e blablablazzzzzzz….