*Tributo a um anjinho*

Eu relutei muito em escrever sobre isso. Não sei tocada pelo texto da Ciça, influenciada pelo post da Liliany ou pela data de amanhã, tomei coragem.

Tenho as minhas conclusões, desde o início, mas não vem ao caso. O que eu quero plantar aqui é a minha indignação.

Que tipo de pessoa que, independente do motivo, e ainda que estivesse morta, tem a coragem e o sangue frio de pegar uma criança pelos bracinhos e simplesmente jogá-la janela abaixo, desrespeitando o seu corpinho, ainda que sem vida, apenas para se livrar de um "problema"?

*O mundo encantado de Freud*

No fim de semana, estava assistindo High School Musical 2, pela 576ª vez e  Isadora me disse que ela é a Gabriela, o pai é o Troy e eu… bom, eu sou a Sharpay.

Sharpay é a bad-blonde do filme, que quer roubar o Troy da Gabriela (que prato cheio para Freud!):

Primeiro, fiquei indignada. Como assim, eu, Sharpay? Mas depois de lembrar do Complexo de Electra e analisar bem a figura, é verdade. Eu to bem mais pra Sharpay do que pra coitadinha da Gabriela. Eu assumo.

*Semana jurídica*

Então, e já que o assunto da semana é lei, vamos colocar esse projeto aqui na roda….=]

O PL dispõe que  as crianças até 4 anos de idade devem andar somente no banco de trás e na cadeirinha, e até 10 anos atrás, com o cinto de segurança. Também está em pauta a ampliação da lei para que as crianças entre 4 e 10 anos tenham que usar um "adaptador".

Bom, minha filha, que se acha uma "anulfa" decidiu que não precisa mais desse acessório. Fez tirar do carro (contra a minha vontade, que fique bem claro, mas o que ela não pede que o papaizinho não faz???) e não usa nem a pau.

*Pequena grande mudança*

Essa semana foi de volta às aulas. Quer dizer, a Isadora voltou pra escola na semana passada, no cursinho de férias, com direito à levar brinquedo de casa todos os dias e muita diversão, mas essa semana começou o ano letivo mesmo, o uso de uniforme e tudo mais…

Isa mudou de unidade, antes ficava na específica para o Maternal I e II e agora, que é praticamente uma estudante adulta do Maternal III, desceu pra outra unidade, onde vai até o 1º ano (antigo pré, não entendeu? clique aqui), mas todo santo dia me faz passar na frente da “escolinha amarela”, abrir o vidro traseiro do carro pra dar tchau pras tias e
pro tio do portão….

*Qualéqué?*

Nesse final de semana, andei refletindo qual é a do meu blog. Ele já completou 4 anos de vida, em novembro do ano passado… Começou sem nenhuma pretensão (quando eu digo isso, quero dizer que não esperava que ninguém lesse), apenas como válvula de escape pra minha ansiedade com relação à ICSI, já que naquela época eram raríssimos os blogs sobre esse assunto.

Aí, outras futuras mães que viviam a mesma situação começaram a visitá-lo, a fazer parte do meu cotidiano internético. Fiquei grávida. E essa rede de “pacientes leitoras” aumentou praquelas também que estavam tentando engravidar, ainda que naturalmente, estavam grávidas ou já tinham bebês.

*Joy 2008*

Há quatro anos atrás, quando este blog ainda engatinhava, eu escrevi o último post de 2003…. Feliz, ou infelizmente (vai ver a minha criatividade anda em falta), toda vez que eu penso em “terminar o ano” ou “iniciar um novo ano”, sempre me vem à mente aquelas palavras….

Acho que foi um dos textos mais perfeitos que escrevi. Não, não estou falando em perfeição de escrita… aquelas palavras foram as que mais perfeitamente descrevem os meus sentimentos nessa época do ano (qualquer que seja o ano).

Então, vou pedir permissão pra me “autoplagiar”: