*Em busca do sonho perdido*

"Quando somos criancas, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo". (Kevin Arnold, em Anos Incríveis)

Todo mundo da minha área sonha em ser juiz. Ou promotor. Ou delegado. Eu sonhava ser CSI. Ou perita criminal, que dá na mesma. É só tirar toda a aparelhagem, todos os subsídios, todo o glamour, e colocar um monte de gente revirando a cena do crime. Praticamente a mesma coisa. 

*Tributo a um anjinho*

Eu relutei muito em escrever sobre isso. Não sei tocada pelo texto da Ciça, influenciada pelo post da Liliany ou pela data de amanhã, tomei coragem.

Tenho as minhas conclusões, desde o início, mas não vem ao caso. O que eu quero plantar aqui é a minha indignação.

Que tipo de pessoa que, independente do motivo, e ainda que estivesse morta, tem a coragem e o sangue frio de pegar uma criança pelos bracinhos e simplesmente jogá-la janela abaixo, desrespeitando o seu corpinho, ainda que sem vida, apenas para se livrar de um "problema"?

*Estatísticas*

Você diria que esse anjinho vestido de sapo apronta? 

Pois apronta. 

Como pais zelosos que somos, instalamos, assim que a Isadora começou a ensaiar seus primeiros passinhos, um portão de segurança no alto da escada, para evitar acidentes.

Só que a criancinha, desde os 2 anos, tem a mania de se pendurar no portão, especialmente quando o pai chega. E a mãe chata, sempreee falando que não é para fazer isso. Imagino que tenha repetido umas 1500 vezes, ao longo de mais de um ano. No mínimo.

*O mundo encantado de Freud*

No fim de semana, estava assistindo High School Musical 2, pela 576ª vez e  Isadora me disse que ela é a Gabriela, o pai é o Troy e eu… bom, eu sou a Sharpay.

Sharpay é a bad-blonde do filme, que quer roubar o Troy da Gabriela (que prato cheio para Freud!):

Primeiro, fiquei indignada. Como assim, eu, Sharpay? Mas depois de lembrar do Complexo de Electra e analisar bem a figura, é verdade. Eu to bem mais pra Sharpay do que pra coitadinha da Gabriela. Eu assumo.

*Perdas*

Como nós começamos a aprender a conviver com as perdas tão cedo! Primeiro é a segurança da barriga. Depois, o aconchego do peito da mãe. Daqui a pouco já perdemos a "folga" de ficar em casa e vamos pra escola. E isso é só o começo….

Às vezes, a perda de pessoas também começa cedo, e por vários motivos.

Isadora já perdeu a Pitucha e a Mirella, respectivamente, nossa cocker com transtorno bipolar e a gata da minha mãe. Apesar de não serem humanas, faziam parte de nossa família, e atravessaram a ponte do arco íris.

*Pro-secco e Macadâmias*

 

Eu, atrasada como sempre nos assuntos… em parte pela falta de tempo, em parte pelo excesso de preguiça… mas mesmo assim, acho esse post válido.

Nos últimos dias, muito se falou em “lei de biossegurança”. Ou melhor, no “adiamento da votação da lei”.

Bom, devo confessar que, como não tive embriões sobressalentes, não me afeta de forma direta o assunto, e talvez por isso, não tenha formado uma opinião completa a respeito do tema.