*Plantão de Dúvidas*

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Hoje eu quero perguntar. Estou com um “problema” e não sei resolver….

O desfralde está indo muito bem, aliás, melhor do que eu esperava. Isadora está fazendo xixi no peniquinho que é uma beleza…. desde segunda não escapa nenhum!

Ontem,(que linda!) ela foi sozinha no banheiro, abaixou o shorts e calcinha, tirou a fralda (!!!), levantou a tampa do penico, fez xixi, tentou se limpar e se vestiu de novo….

Em compensação o cocô…. não tem santo que convença Isadora a fazer cocô no penico. Ela fez UM cocô no penico, há mais ou menos um mês atrás e nunca mais.

*E o palhaço, o que é?*

Eu acho certas coisas extremamente engraçadas. Engraçadas não. Acho que a escolha correta de palavras seria: acho certas coisas patéticas.

Existem pessoas que continuam com a idade mental de 15 anos. Imaginem que alguém ligou na casa da mãe da Kelly, madrinha da Isa e pediu pra ela dar um recado. Pra Kelly tomar cuidado com a “Valéria do Maionese”, porque ela é muito falsa.

Ao contrário do que o palhaço anônimo deve pensar, deu pra concluir muita coisa. Primeiro que é uma pessoa próxima, porque sabe onde a mãe da Kelly mora, pra pegar o telefone dela… O “Valéria do Maionese” (no caso eu), além de confirmar a conclusão anterior, mostra como a pessoa é limitada, adolescente frustrada, por ainda se referir assim à minha pessoa.

*Partida*

Ontem eu entrei rapidinho no meu email e vi o comentário da Yara, mãe da Maria Eduarda, que conhecemos no Hotel Fazenda lá em Serra Negra, ano passado, e desde então mantemos contato:

“oi valeria tudo bem?passei aqui para lhes deixar um beijinho e te dizer q hoje é um dia muito triste!!! o vini filho da renata faleceu, tão novinho!!! que tristeza,conheci o caso dele aqui no seu blog,comecei acompanhar a luta,a garra da renata,e passei a admira-la muito..e adotando aquela familia como se fosse minha,pegando amor pelo vini e vibrando com o vini a cada suspiro de sobrevivencia,muiiito triste…e passei para lhe falar afinal aqui q eu descobri esta familia,mas… deus sabe de todas as coisas né beijos..”

*Vamos fugir proutro lugar, baby…*

Apesar de ter morado praticamente minha vida toda nesta cidade, não gosto de Campinas. E depois de ter tido a Isadora, esse sentimento piorou.

Ultimamente então, sinto como se vivesse presa dentro de casa. Enjaulada. Claro que para a minha segurança e da minha família…

Eu tive a sorte de poder brincar na rua, soltar pipa com meu pai, pular amarelinha, caracol, brincar de esconde-esconde e pega-pega, pular corda, jogar betsy no meio da rua, andar de bicicleta pelo bairro, sem que a minha mãe ficasse preocupada ou apreensiva: será que eu ia chegar em casa? Cresci com a liberdade que talvez a minha geração tenha sido a última a ter.

*Não vamos fazer nada?*

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Eu não consigo fingir que vivo no “País das Maravilhas”, e continuar escrevendo sobre a reunião da escola da Isa, as musiquinhas que ela canta, as coisas que ela apronta, os scraps que faço dela.

Não nesse momento. Acabei de ler a Veja dessa semana. Chorei. Me senti mal. Tive ânsia de vômito.

A pergunta da capa da revista é a pergunta que todo mundo está fazendo, a si mesmo e às autoridades. É inconcebível uma barbárie como essa. O que aconteceu com aquela criança inocente poderia ter acontecido com a minha filha. Com o seu filho. Com alguém que você ama. E a qualquer momento podemos ser vítimas dessa violência descontrolada que assola o país.

*No paredão*

Tem algumas coisas que eu não gosto de fazer. Sinto a maior dificuldade, como por exemplo cobrar os outros (sim, Trícia, pra seu espanto…ahahahha). Outra coisa extremamente difícil é despedir alguém.

Pois é. A faxineira. Ela vem uma vez por semana, todas as quintas. Está conosco há mais ou menos 1 ano, desde que a anterior mudou de cidade. Limpa o suficiente, mas o suficiente não é suficiente… deu pra entender? Pra ter uma idéia, ela não tem coragem de passar um tira-limo nos brinquedos da Isa do box, que obviamente, por causa da água ficam cheios de mofinho….